sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

General Motors vai trazer o Camaro para o Brasil






A GM vai trazer o modelo esportivo Camaro - aquele dos Transformers - ao Brasil. A informação foi dada por Tim Lee, presidente de operações internacionais da empresa. A GM espera apresentá-lo já no Salão do Automóvel em São Paulo este ano. Até então o modelo chegava ao país através de importadores independentes.

As revistas norte-americanas não cansam de analisar a situação de seus carrões, os chamados "muscle cars", como personagens de uma batalha feroz pela sobrevivência, travada contra o vai e vem da economia, a vontade dos políticos, os esforços ambientais e principalmente a instabilidade de alguns países produtores de petróleo. O assunto não é novo. Houve até, no início dos anos 70, racionamento de gasolina nos EUA, onde os carros abasteciam apenas em dias relacionados com o número de suas placas. O preço subia às alturas.

Nesse cenário aparecia o Camaro V6, que começou com vendas tímidas. A versão de entrada registrava 3.600 unidades vendidas em 1973, saltando para 22 mil no ano seguinte. Ele era compacto, contrastando com os modelos da época, tinha as mesmas dimensões que um Toyota Prius. Desenvolvendo 100 cv a 3.600 rpm, seu desempenho também não empolgava, por isso a versão V8 voltaria no ano seguinte, registrando cerca de 150 mil unidades comercializadas em 1974.

Desnecessário dizer quanto o mundo mudou neste terço de século. E agora, nosso Camaro V6 2010 não será proibido de entrar nos postos de gasolina e as vendas do V8 continuam boas. "Atualmente o SS V8 vende mais que o V6", revela Adam Denison da área de imprensa da GM, antes de afirmar com certa cautela: "Mas para o futuro, o V6 deverá ser o topo da linha".
Numa época em que os fabricantes tocam insistentemente na tecla do "downsizing" e em turbinar seus motores - tendência ratificada pelo presidente da companhia - fica claro que o momento é mesmo do V6, até porque o preço do petróleo caiu bruscamente e não se coloca mais como entrave na hora de escolher um carro. Para ajudar, a economia americana dá sinais claros de recuperação. Por isso estamos aqui em São Francisco com o Camaro V6. Vamos ver o que o futuro reserva para os fãs dos "muscle cars", enquanto desrespeitosamente deixamos algumas marcas pretas no asfalto desta charmosa cidade.

Aperto o botão no chaveiro dentro de uma garagem escura, que me lembra cenas do seriado Starsky & Hutch. Quando as enormes e intimidadoras lanternas traseiras do Camaro piscam, confesso, é difícil não sentir certa excitação. Tudo bem que o desenho ainda é o mesmo dos anos 60, mas querem saber? Continua lindo. Sua traseira alta, a carroceria encorpada, a saída dupla de escapamento, a grade com os faróis embutidos - tudo isso mistura passado e presente, resultado de um trabalho excelente da GM, que conseguiu manter a alma do carro.
Segundo José Carlos Pinheiro Neto, vice-presidente da montadora no Brasil, a GM também cogita em trazer para o Brasil o modelo Malibu, que fica entre o Vectra e o Omega importado da Australia.


Fonte: IG News (adaptado) e AutoPan, por Bem Barry

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Como descartar os bagulhos eletrônicos

Assim como eu, acho que muitos de vocês têm coisas em casa que já foram trocadas por outras mais modernas, ou menos agressivas ao meio-ambiente. Eu mesmo tenho algumas dezenas de fontes de computador, teclados, drives de disquete - inclusive um de 5.2 - cabos, monitores, celulares, e por aí vai. Olhando por aí, achei matéria da Globo Technews com dicas de como proceder no caso do descarte de material, principalmente eletrônico, que não se usa mais. Uma decepção foi a de não encontrar resposta sobre o que fazer no caso das antigas - mas já deram muita alegria e satisfação - fitas de VHS. Assista à reportagem: