segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Plasma x LCD x OLED - Qual vai ser?


Com a popularização - e queda nos preços - de TVs com tecnologia de Plasma, LCD ou OLED, está cada vez mais difícil decidir qual ter na hora de montar a sala de vídeo ideal. Os vendedores não explicam muito - não sabem mesmo! - e a gente se vê preso numa guerra de preços que estão cada vez mais tentadores. Com o intuito de dirimir algumas dúvidas, fuçei por aí e encontrei um artigo que explica bem uma e outra tecnologia. Abaixo reproduzo alguns pontos importantes:

Plasma

Sempre é bom saber como as coisas funcionam, certo? Então, a TV de plasma funciona à base de vidro e gases, simples assim. Quando você coloca eletricidade nesses gases, eles magicamente sofrem uma reação física que faz com que eles 'acendam'. Ok, não é exatamente mágica. Os gases acendem porque ficam 'presos' em umas células cobertas de fósforo', se tranformando em um estado da matéria chamado 'plasma'. Oh! A cor (ou ausência de cor, eu sei) preta é bem melhor nas TVs de plasma do que nas LCD, porque é possível simplesmente 'apagar' um pixel, deixando a tela, no lugar, preta. A qualidade das cores, graças a esse processo, é super intensa. Só que como esses gases estão presos em pequenas células entre duas placas de vidro, o reflexo da luz diretamente na tela pode atrapalhar um pouco.

As primeiras TVs de Plasma tinham um problema tão absurdo que acabou ficando no imaginário popular como um problema eterno: os "pixels queimados" por imagens estáticas (como os loguinhos das emissoras no canto da tela). Hoje, isso é praticamente uma lenda urbana, não acontece mais. Lógico que se você pegar aquela cena super clara e cheia de cor de um episódio multicolorido de Pokémon e deixar em pausa por algumas semanas, tem chance de ficar marcado na tela. Mas se você evitar deixar a TV ligada por SEMANAS com uma imagem estática, você estará bem.

LCD

Sabe aquelas calculadoras de bolso e o seu relógio digital? Pois é, a tecnologia é a mesma das TVs de LCD. Isso nada mais é do que uma tela de cristal líquido (um gel, na verdade) que é iluminada por trás. O grande barato é o modo com que as cores são geradas. Subpixels verdes, azuis e vermelhos combinados é que geram o arco de cores diferentes que a gente vê.

Essa luz que ilumina o gel de cristal líquido é o que cria uma vantagem e uma desvantagem para as TVs LCD: com a luz, a TV fica menos reflexiva, ou seja, mesmo em um quarto bem iluminado é possível se apreciar a imagem sem reflexos de luz chatos. Ao mesmo tempo, você perde a intensidade da cor preta na tela, pois por menor que seja a iluminação do pixel, nunca será um preto 100% (apesar dos fabricantes estarem cada vez mais próximos disso).

Outro grande problema citado das TVs LCDs é o que chamamos de "motion blur". Para cenas muito movimentadas ou esportes dinâmicos, como o basquete por exemplo, a ação fica ligeiramente borrada. Isso quer dizer que em cenas de muita movimentação, a imagem perde nitidez. Os fabricantes estão criando maneiras de contornar isso, diminuindo o intervalo de resposta para 2ms, enquanto outros chegam a inserir um quadro negro entre um quadro e outro para compensar. Outra solução apresentada é pegar duas cenas e gerar uma terceira para preenchimento, mas isso obviamente gera uma qualidade de imagem meio porca. De qualquer maneira, TVs com 120Hz estão dobrando o número de quadros do vídeo, enganando nossos olhos e eliminado os borrões. A nova linha Sony Bravia W400 já apresenta aparelhos com frequências de 120Hz, e melhorou bastante o problema do "motion blur".

OLED

Essa tecnologia é a mais falada atualmente. Tudo que as TVs de Plasma e LCD não conseguem oferecer individualmente, a OLED aparentemente consegue.NA IFA, a OLED foi tratada como a TV do futuro. Tudo bem que ainda é uma tecnologia absurdamente cara, mas é algo que todo dia peço para que se torne realidade, desde a primeira vez que vi de perto. Cores vibrantes e intensas, pretos realmente 100% pretos e elas são realmente finas. Não, sério, a espessura faz você repensar toda a sua vida.OLED quer dizer Organic light-Emmiting Diode, traduzindo diodo orgânico emissor de luz. Isso quer dizer que em breve talvez você tenha uma TV "orgânica" na sua casa. Ela funciona através de choques elétricos que acendem esses "componentes orgânicos" e tal. Com isso, as telas OLED podem ser absurdamente finas, já que não precisam de luz por trás como as LCDs, além de com usar muito menos energia. Ainda é ridiculamente caro (pelo menos por enquanto), mas tenho certeza que vai melhorar.

Fonte: Gizmodo Brasil (adaptado)

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